quarta-feira, 2 de abril de 2008

O medo que não mora mais em mim.

Há um tempo eu me preocupava demais com certas coisas no meu futuro que insistiam em ser tão incertas. Houve momentos em que eu me senti uma intrometida, querendo mudar o rumo que meu destino tinha tomado. Mas Deus é tão bom, que me ajudou a perceber ( antes tarde do que nunca né?) que tudo, mas exatamente tudo, acontece por um motivo e nem sempre somos aptos a compreender esse motivo, ou então nem deveríamos entender mesmo.

As vezes me sinto meio descontrolada, por depois de tanto tempo ainda ter os mesmos ciúmes do início do namoro e ainda ter a mesma atitude frente a fatos que se repetiram incansavelmente na minha vida.

Alguns podem até pensar que isso é falta de amadurecimento, mas te digo que não é.

Quanto ao ciúmes digo que é o cuidado que uma relação à distância exige, e sei que quando essa distância toda sumir, muitos fantasminhas irão junto!

Agora quanto as atitudes que se repetem, digo que são devido ao fato, da minha grande dificuldade de aceitar coisas que não batem com o que eu acredito pra vida, pra casamento, pra criação de filhos, coisas que não acredito que sejam a felicidade. A diferença é que o tempo passa, e eu vou ficando mais velha e vou ganhando mais autonomia até sobre os meus pensamentos (não que antes eu não os tivesse).

Falo tudo isso, por ter percebido que a família por mais que seja o maior tesouro na vida de alguém, também sabe atrapalhar nas horas mais inconveniente, como a hora em que a pessoa precisa tomar uma atitude que irá mudar o rumo de muita coisa. E o mesmo pros amigos.
Não dá pra ter medo dá opinião alheia (seja ela vinda de quem for), não dá pra ser inguênua o tempo todo, não dá pra não arriscar. Ou então metade da sua estória pode simplesmente não ser vivida, e o lugar que seria seu, será ocupado por outra pessoa, que com certeza também não estará no devido lugar.

Sabe se eu aos meus 14 anos não tivesse arriscado, até hoje não teria mudado de colégio nenhuma vez na vida, teria medo de atravessar uma cidade dentro de um ônibus, teria insegurança quando precisasse ir atrás das minhas próprias coisas, não teria tido a experiência maravilhosa - posso dizer que talvez a mais válida - da minha vida ao morar em outra cidade onde simplesmente não conhecia nada nem ninguém, onde inclusive eu fui atropelada e me recuperei sem traumas. Se nada disso tivesse acontecido, eu não seria a mulher mais completa do mundo, ao lado do namorado mais perfeito do mundo.

Hoje eu estaria incompleta, e nem consigo imaginar o que de fato teria acontecido com a minha vida.

E o melhor aprendizado, resumindo muito, que eu tirei disso é que amigo que é amigo, estará com você aonde quer que seja, e a família então, essa você irá carregar pra sempre dentro de você. Então não faz sentindo ter medo de perde-los não é mesmo?!

Um comentário:

Anônimo disse...

com o cuidado do medo não tomar o lugar da certeza para q o amor nao caia em duvida!
te amo minha princesa!